O Estado de São Paulo é um pólo cultural e histórico muito pouco explorado e conhecido de seus moradores. Ela oferece uma mistura perfeita de história, cultura e lazer.
A elaboração deste Projeto parte da necessidade de criar uma alternativa de acesso a informação e aprendizado prático que complementa com a leitura do livro paradidático.
A vivência e a descoberta de um mundo novo através do contato exterior, quebrando paradigmas e conceitos sobre os museus/parques, transpondo os obstáculos que restringem as possibilidades de crianças e adolescentes terem acesso a esta importante ação de extrema relevância para o desenvolvimento humano e social que é conhecer o passado e a cultura de seu país.
Destacamos incontáveis benefícios inerentes ao Projeto, como alguns listados a seguir: ampliar o contato crítico da sociedade através do conhecimento de nossa história, a integração e valorização cultural de nosso país, a oportunidade de lazer e acesso a informação, uma fonte de ensino pedagógica dinâmica e completa, o incentivo à pratica da leitura. Os roteiros são divididos em 6 segmentos:
Fazem parte desse Roteiro: MAM, MASP, Pinacoteca e Memorial.
O MASP é o mais importante museu de arte ocidental do Hemisfério Sul.
O edifício sede do museu, com 11.000 metros quadrados divididos em 5 pavimentos e com vão livre de 74 metros, é um ícone da cidade de São Paulo. Em 1982 foi tombado pelo CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado e em 2003 pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Seu acervo é tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN desde 1969, e possui atualmente cerca de 8.000 peças, dentre as quais destacam-se as pinturas ocidentais, principalmente italianas e francesas. Do século XIII aos dias de hoje, pode-se apreciar Rafael, Mantegna e Botticceli – da escola italiana – e Delacroix, Renoir, Monet, Cèzanne, Picasso, Modigliani, Toulouse-Lautrec, Van Gogh, Matisse e Chagall – da chamada Escola de Paris.
Fazem parte deste Roteiro: Catavento, Sabina, INPE.
A Sabina Escola Parque do Conhecimento, um dos principais centros de ciências interativos de educação contemporânea do Estado de São Paulo, tem como missão ser um grande laboratório para escolas.
Instalada em uma área total de 24 mil m², possui 11 mil m² ocupados pelo prédio principal da Sabina e 3 mil m² do Planetário, totalizando 14 mil m² de área construída. O pavilhão foi idealizado pelo premiado arquiteto Paulo Mendes da Rocha e abriga em seus dois pavimentos simuladores, pinguins, serpentes e peixes. Além de inúmeros equipamentos e experimentos na área da física, química e biologia, exposições temporárias, o espaço abriga ainda laboratório musical, biblioteca, auditório e salas de aula.
Entre as atrações mais admiradas pelos visitantes estão os dinossauros, principalmente a única réplica da América Latina do esqueleto de um Tyrannosaurus rex, com 12,8 metros de comprimento, e um Ceratosaurus animatrônico (robô) que se movimenta e emite sons. O grupo de Pinguins de Magalhães é uma atração à parte, principalmente depois de ganhar, no final de 2013, o primeiro filhotinho da ave nascido na Sabina.
Fazem parte deste Roteiro: Museu do Futebol, Maria Fumaça e Museu do Imigrante.
Impossível não se contagiar de cara com a atmosfera boleira deste museu cravado debaixo das arquibancadas do Estádio do Pacaembu. Todas as atrações são multimídia e interativas.
São 15 salas temáticas divididas em dois andares repletos de conteúdo futebolístico e cultural que recriam pequenos episódios da história do futebol no Brasil e fora dele – um fluxo contínuo que traça um painel de atitudes, hábitos, comportamentos, fatos, ideais e ideias.
Projetores exibem fotografias gigantes de ídolos como Pelé, Garrincha, Zico e Ronaldo. Numa sala, fotos antigas contextualizam os primórdios do esporte no Brasil. Há muito material em vídeo, mostrando dribles, gols e jogadas marcantes. Quem quiser se aventurar (sobretudo as crianças), pode brincar de cobrar um pênalti e medir a velocidade do chute numa atração ou jogar com uma bola virtual em outra.
Duas experiências arrepiam os visitantes: imagens de torcedores incentivando aos berros seus times, projetadas em telões debaixo das arquibancadas, e o acesso para ver (e fotografar, é claro) o gramado verdinho do Pacaembu. Em outra sala, telas em alta definição apresentam a história das copas e a participação da Seleção em cada uma delas. Difícil é sair de lá sem querer gritar “Brasil, Brasil, Brasil”.
Fazem parte deste Roteiro: Salesópolis, Barra Bonita, Ibirapuera, Cantareira.
O estudo no médio Tietê é realizado em Barra Bonita, interior de São Paulo, com atividades na eclusa, na usina hidrelétrica e na piscicultura.
Os temas de observação e discussão centralizam-se em energia, impacto ambiental, poluição e navegabilidade do Rio Tietê, abordando questões sobre o funcionamento e importância de uma usina hidrelétrica e uma eclusa, os problemas ambientais acarretados por uma barragem, as soluções encontradas, etc
A Eclusa de Barra Bonita é um elevador de embarcações que vence um desnível de 26m, sendo a primeira da América Latina a assemelhar-se em tudo ao Canal do Panamá. O barco aguarda o enchimento (ou esvaziamento) da câmara e quando a água atinge o nível delimitado, uma comporta de vinte toneladas abre a passagem adiante.
Fazem parte deste Roteiro: Zoológico, Jardim Botânico, Acqua Mundo, Projeto Tamar, Zooparque, Aquário de Ubatuba.
Parque Zoológico de São Paulo é o maior zoológico do Brasil. Fica localizado em uma área de 824.529 m² de Mata Atlântica original, com 4 quilômetros de alamedas. Aloja as nascentes do histórico riacho do Ipiranga, ao sul da cidade de São Paulo.
Exibe mais de 3.200 animais, sendo 102 espécies de mamíferos, 216 espécies de aves, 95 espécies de répteis, 15 espécies de anfíbios e 16 espécies de invertebrados, em recintos que reproduzem os habitats naturais desses animais. A fazenda do Zôo, de 572 ha, produz hortaliças usadas na fabricação de rações variadas para os animais, além de material para os recintos onde ficam os animais. Nela ficam animais que precisam de maior área para acasalamento.
O zoológico tem creche para filhotes rejeitados pelas mães, chocadeiras elétricas e sala de incubação para ovos de aves e répteis. A função educativa é enfatizada no Parque.
Desde 1994 o Zoológico de São Paulo é reconhecido pelo Guinness Book o maior zoológico do Brasil. Nesse mesmo ano, a Fundação Parque Zoológico de São Paulo foi classificada na categoria "E", a mais alta, junto ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) para entidades de manejo ambiental e preservação de espécies
Fazem parte deste Roteiro: Museu Afro, Parque do Jaraguá.
e Museu da Língua Portuguesa reaberto em 31/07/2021. Uma parceria inédita com o Museu do Ipiranga traz uma gameficação online para os alunos.
Ponto mais alto da cidade de São Paulo, com 1.135 metros de altitude, o Pico do Jaraguá proporciona ao visitante o mais incrível panorama da capital paulista (com uma vista que alcança até 55 quilômetros) e um aspecto, no mínimo, inusitado da cidade para os acostumados somente ao incessante movimento da megalópole.
Antigo palco de guerras entre bandeirantes e índios, o local foi muito explorado por possuir grande quantidade de ouro. Após o fim da mineração, com o esgotamento de todos os recursos por volta do século XIX, tornou-se, segundo o missionário Daniel Kidder, “um marco dos viajantes”, pois, de qualquer local, o Pico poderia ser visto e, a partir daí, calculava-se a distância que faltava para se chegar à São Paulo.
Em 1946, o Pico do Jaraguá foi transformado em ponto turístico e alguns anos depois, em 1961, foi criado o Parque Estadual do Jaraguá, para que os visitantes tivessem acesso à parte histórica do local, como o casarão do bandeirante Afonso Sardinha (mais antigo habitante do lugar).
O parque foi tombado em 1983 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico (Condephaat) e em 1994 como Patrimônio da Humanidade, pela Unesco.
A Trilha do Pai Zé é uma caminhada de cerca de dois quilômetros